Hoje fui eu quem achou uma cama.
De manhã com o feriado só penso em dormir.
"A saudade é o amor que fica."
Terminado o exame, perguntou por curiosidade ao miúdo-homem o significado do nome. E ele respondeu sorrindo que Bao é um peixe. Respondeu como se fosse essa a pergunta que mais esperava. E sorrindo se despediu e saiu da sala. Acho que se o meu nome significasse "peixe" eu não conseguiria sorrir com a mesma felicidade.
O verbo é IR. Não sei se não será fácil para a editora da revista lida. De uma coisa tenho certeza: nem todas as leitoras, provavelmente, poderão apenas conjugar o verbo e planear a viagem antes que o "destino de sonho possa deixar de existir". Para a maioria, hoje, acho que qualquer destino serve - excepto as paredes da casa que habitam todos os dias do ano.
Li algures que as vendas da Pepsi no primeiro trimestre do ano subiram cerca de 5%. Não me perguntem porquê, mas achei francamente curioso e apeteceu-me repentinamente contar. Pronto, já contei.
Nicole Kidman discursa nas Nações Unidas pedindo particular atenção para o problema das mulheres vítimas de maus tratos, violentadas e abusadas. Reconheço que me agrada que a fama permita estas coisas. Gosto quando estas senhoras "dão a cara" pelas outras mulheres, pelos animais, pela Terra, por hospitais e instituições, etc. Felizmente conheço algumas. E é um orgulho vê-las nesses preparos.
A revista People fez questão de publicar os vencimentos do ano passado de alguns dos casais mais... [digamos] abonados. Ficou o mundo todo de leitores da revista surpreendentemente a saber que Tim McGraw ganha mais uns milhões que a sua bela Faith e que nos lares Keith Urban e Nicole Kidman é ele quem mais contribui para o bem estar. Falamos sempre em quantias acima dos 30 milhões... Compreendo que o mundo se surpreenda, mas o que mais me surpreende a mim são... os milhões num só ano. Mas enfim, talvez seja só eu...
Quando eu era menina caminhava no Jardim-Escola lado a lado com os filhos dos médicos e dos operários e todos dávamos as mãos e partilhávamos o pão à refeição. Quando eu era menina, naquele espaço, todos partilhávamos a Cartilha a que chamavam Maternal. Quando eu era menina vestia a minha bata riscada para ir para a escola e todos os meus colegas faziam o mesmo como se estivéssemos a vestir as nossas máscaras, mas de super heróis. Quando eu era menina não surgiam linhas nos jornais dizendo que "perante o vídeo que indignou o país, houve quem afirmasse que a indisciplina que se vive nas escolas tem que ver com a democratização do ensino - que nos anos 80 e princípios dos anos 90, trouxe toda a gente para dentro do sistema escolar: gente bem educada e gente mal educada, gente com princípios e gente sem princípios"*. Hoje já não menina de bibe acredito que a "função da escola é dar a toda a gente uma formação mínima para viver em sociedade, independentemente da sua origem social. A escola tem de estar preparada para receber alunos de proveniências diferentes e colocá-los em pé de igualdade, formando-os de modo a poderem ter iguais oportunidades da vida"*. É a isto que eu chamo pois a democratização do ensino. A nada mais.