Ainda o mesmo tema... Desculpem, mas escrevo-vos enquanto leio o correio que recebi esta semana. É assim que por vezes passo umas horas do meu fim de semana. Na falta de companhia ou de programa é o que faço. E esta semana realmente tenho lido umas coisas interessantes. Eis aqui mais uma directamente das páginas da Educare e do teclar da Dra Armanda Zenhas (e a cuja leitura integral vos convido na página do Educare):
«O conhecimento que a maior parte dos EE tem dos professores é mediado pelos seus educandos. Diz a ministra ser isto o bastante para que eles possam avaliar a relação pedagógica dos docentes com os seus filhos. Tal, no entanto, não é assim.
Quanto vale um/cada professor? Nos dias de hoje, por muito que valha, vale certamente muito pouco. Não fosse o desemprego que grassa no país e, certamente, muita gente abandonaria a profissão, por se sentir desrespeitada e desvalorizada. Tendo esse desrespeito e essa desvalorização, por parte de governantes e da sociedade em geral, e o consequente desencanto da classe docente múltiplas facetas, referir-me-ei, neste artigo, apenas à tão falada avaliação dos professores pelos encarregados de educação (EE). Quero deixar claras duas notas prévias: considero importante a avaliação dos professores (mas não nestes moldes), tal como considero fundamental a colaboração entre os pais e os professores, entre a família e a escola.
[...]Argumento fornecido pela Ministra da Educação: a avaliação dos professores pelos pais será uma forma de chamar estes à escola.
[...] Em jeito de conclusão: Conheço o caso de uma professora que, por ter injustificado a falta dada por uma aluna cuja EE alegava "Adormeceu porque o despertador não tocou." (situação que não acontecia pela primeira vez), recebeu desta a seguinte mensagem, na caderneta: "Quer que lhe mande o despertador para confirmar que não tocou? Trate-se no Magalhães Lemos". Esperemos algum tempo, e muitos professores receberão antes a mensagem "Espere pelo fim do ano e vai ver a avaliação que lhe vou dar."»
Talvez da minha ingenuidade... Quem avalia os pais?
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