As manhãs continuam a gritar-se estivais ou de uma primavera descoordenada porque adiantada no tempo. O D esta manhã pediu-me, do alto dos seus oito anos intensamente vividos, que me montasse na bicicleta e atravessasse todo o percurso com ele. Eu do baixo das minhas décadas senti necessidade de pensar se seria possível sem vergonha, mas no mesmo instante puxei do guiador, aperaltei o monta-cargas e descolei paralela ao D. Agora sinto toda a viagem alucinante por entre casas e fazendas em cada músculo do meu corpo, mas numa vontade estranha de voltar a repetir a dose enquanto as manhãs se gritarem. E o D, esse, está sempre pronto para pedaladas e jogos de bola e groselhas frescas e mimo - enfim, está sempre pronto para a vida.
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