Sou loura pela primeira vez. Deveria dizer pela segunda já que quando a carecada com que nasci se semeou o fez de tons de oiro. Mas aqui nada se coloriu. A dizer, que se diga antes que perdeu a cor. A verdade é que mal me consigo olhar no espelho e, quando arrisco fazê-lo num momento quase de loucura, não me encontro porque quem vejo não devo ser eu. Há cortes que nos cortam mais que imaginamos. A esperança que fica é que quem gosta de nós goste da mesma forma. Só isso vale. Só isso conta.
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