Há um museu que passa despercebido no subsolo de Lisboa - chamam-lhe o "museu em movimento" mas em movimento estarão sempre as pessoas que passam pelas várias estações de metro entre a Baixa e Odivelas e a Amadora e o Oriente.
Nas estações da Alameda, Areeiro, Roma, Alvalade, Entre Campos e Campo Pequeno encontramos, por exemplo, painéis de Maria Keil. Na Alameda ainda a apreciar a escultura em bronze de Alberto Carneiro e das pinturas no mármore de Noronha da Costa; na Roma a deliciar os nossos sentidos com os grandes painéis de azulejo de René Bertholo e as sombras de Lourdes de Castro; n estação de Alvalade a espreitar a monumentalidade dos azulejos de Bela Silva; em Entre Campos a viagem pela literatura nacional através das sugestões em pedra gravada de Bartolomeu Cid Santose no Campo Pequeno os painés em mármore com a assinatura de Francisco Simões.
"O metro é por tudo isto e muito mais um autêntico museu em movimento. Tavez o mais democrático da cidade, o que chega a mais pessoas e a mais faixas etárias. Além disso, é uma das formas mais em conta de consumir cultura. Basta estar atento." - Andreia Félix Coelho
Nadir Afonso nos Restauradores
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