Cadente

Por vezes apetece-me gritar.

Não acreditar. Em nada. Nem no peito que dói ou no que no coração se sente. Nem naquilo que os meus olhos vêem. Por vezes apetece-me manter o olhar fixo em frente e limitar-me a andar numa direcção qualquer para a qual me leves. Por vezes apetece-me agarrar-te tão forte como se garantia ou seguro sem data limite. E por vezes descubro que desconheço os meus limites. E acabo por descobrir que os meus limites nada são mais que tu. É por isso que caminho contigo de mãos dadas. Porque não me deixas carregar-te no colo. É por tudo isso que sorrio quando olhas para mim. Porque a paga do teu sorriso me faz não acreditar... em nada. A não ser que estamos verdadeiramente ambos ali. Mas lutando juntos. Se nunca te o disse vezes o suficiente, aqui fica: GOSTO MUITO DE TI. E isso, isso de facto, não tem limites...