Desperta a curiosidade. Capa encarnada. Letras a branco. Garrafais. A mão descai e ergue o livro à altura necessária para se o ler. Interessante. Possivelmente. Mas questionável. Não sei se a vida das que já foram raparigas poderia ter sido diferente se o tivessem lido ou se as vidas das que têm possibilidade de o ler agora podem mudar realmente. Podemos aprender a fazer o próprio baton. Podemos também poupar-nos à experiência e comprar um como sempre fizemos até agora. Podemos aprender a fazer o pino perfeito mas continuamos muitas vezes (por certo) com dificuldades em nos endireitar. Contudo, abrilhantamo-nos se utilizarmos as sugestões para justificação de um atraso. A grande questão é mesmo se valerá a pena dizer a quem quer que seja "Não posso dizer-lhe o motivo do meu atraso porque o governo me obrigou a jurar segredo" ou "os meus pais perderam as chaves da minha jaula" ou ainda "tive um sonho de que era o melhor da turma e por isso achei que não precisava de me levantar tão cedo". Na verdade, não sei se tudo isto teria feito alguma diferença. É que nessa altura ninguém se atrevia mesmo a chegar atrasado a aula alguma...
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