"Naquele dia não era possível brincar lá fora. Já tinha escurecido. O vento balançava-se por entre os candeeiros da rua, escondia-se por baixo dos carros encostados aos portões e soltava-se nos campos. Velozmente corria nas searas e abanava as árvores. E a lua espreitava-o da sua vigília. Lá fora estaria frio, mas as pequenas sentiam-se bem por trás da vidraça...
E foi por entre os passos dançantes desse vento, na transparência da vidraça, sob o olhar da vigilante lua que desapareci. E foi no silêncio que as pequenas descobriram, antes do mundo despertar para um novo dia, que também no sonho estava a realidade – aquela que um dia, como por magia, o pode realmente ser."
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