“Todas, mesmo quase todas, as pessoas pequenas quando crescem se transformam em pessoas grandes. As mãos tornam-se compridas – e são capazes de um adeus que se distingue à distância; os dedos longos, e às vezes tão longos, que quando apontam ficam para lá da vista, perto de tocarem o que querem apontar. As pernas são quase pontes sem água, arcos enormes por onde se passa; e entre cada passo que dão, cabem vinte ou trinta mais pequenos, ou então uma corrida de lebre em disparada. […] Os olhos deixam de ser de ver ao perto, e por isso não conseguem reparar, mesmo que queiram, nos olhos das formigas, que são de um verde-escuro, quase terra.
[...] Todas, quase todas as pessoas pequenas quando crescem se transformam em pessoas grandes e só muito poucas se tornam grandes pessoas. Como a Alice.”
Pois é...É tão bom ser capaz de “ir buscar uma gota de céu às nuvens e um fósforo de luz ao sol”…
Pois é...É tão bom ser capaz de “ir buscar uma gota de céu às nuvens e um fósforo de luz ao sol”…
1 comment:
Mas não nos podemos é esquecer que, no fundo, todos temos uma criança dentro de nós (salvo seja), à espera de poder desabrochar..
Como vai isso miúda?
Bjoquitas.
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