Quem me conhece sabe que aprecio futebol. E hoje o país festeja isso mesmo: futebol. O país mete uma bandeira ao peito e "em bandeirada" parece ir contando nos media os minutos até ao apito. Mas acreditem que não estou minimamente preocupada com o apito final. Não pensem que não gostaria que a selecção ganhasse... Só que esse é o tipo de coisas que não ocupam lugar na cabeça desta adepta da bola. Aquela não é a minha selecção. É apenas uma selecção do meu país. Uma em tantas outras que nem são faladas, tantas outras equipas de convocados que representam o país numa competição de qualquer coisa. Apenas isso.
Mas sabem do que gostava? Que o meu país unido festejasse mais coisas, outros golos, outras vitórias. Gostava que festejasse um avanço qualquer tecnológico, uma descoberta qualquer na área da saúde, as boas notas de alunos que se esforçam, o trabalho de trabalhadores que se entreguem de corpo e alma às suas funções, a justiça de alguém e o arrependimento sobre quem essa justiça caia... Sabem do que eu gostava? Que se valorizasse tudo o que não se valoriza mais, que cada vez mais se esquece neste país e que parece já nem importar. Se o fizesse, realmente craques seríamos todos nós e o verdadeiro craque seria Portugal!
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