Monday, June 29, 2009

Gargalhar quando calhar


lol Sinto-me capaz de rir em gargalhadas longas com as mensagens trocadas e telefonemas feitos na espera do nascimento do M, filho da C. Algo me diz que será sempre rapaz bem comportado - até para nascer foi obediente. No dia, na hora, na rapidez... Acho que até a C concordará comigo.


É tão bom saber que nos rodeiam crianças. Hoje o M da C, há uns dias a E sobrinha da F. Há todo um novo abecedário estes dias... e um sorriso aparvalhado na minha cara com tudo isto.

Saturday, June 27, 2009

A registar

Poderia dizer assim simplesmente que uma boa parte desta quinta-feira haveria sido a repetição na minha vida do Mamma Mia no Pavilhão Atlântico. Tenho de renegar tamanha façanha para segundo plano. Apesar da dança, da cantoria, da loucura com umas centenas ou milhares de pessoas num Dancing Queen ou num Voulez-vous ou em outra música qualquer. Em primeiro - primeiríssimo lugar - há que registar o soluço do Miguel direitinho do esconderijo da barriguita da mãe à minha mão. Como diria alguém que conheço, "há coisas fascinantes, não há"?

Uma questão de trepar

O meu amigo A lembra-me regularmente na sua particular forma de manifestação de inteligência que "os macacos não nascem a saber trepar às árvores". Meu caro amigo, acredita que tudo se aprende. Podem os humanos não saber verdadeiramente trepar, mas, só para que saibas, esta tua amiga hoje aprendeu rapidamente a trepar paredes!!!! Que dia!

Wednesday, June 24, 2009

Sabedoria E. R.


E eis que uma sábia voz masculina comenta politicando que se o mundo fosse justo, enfermeiros, professores e bombeiros teriam ordenados de jogador de baseball e de estrela de televisão. Aqui me confesso: parecer-me-ia muito bem :o)

Tuesday, June 23, 2009

Às vezes acho que já não existem miúdas assim

Sempre que a M se eleva em notas escolares, o meu coração sorri de orgulho e com o ar de vencedora inesperada que coloca na humildade do seu rosto. Contrariamente a muitos que esperam a playstation, a ela chega-lhe uma bolsa inesperada de princesas da Disney achinesadas e a promessa de uma possível ida ao cinema um dia destes...

Sunday, June 21, 2009

Wishing list para hoje

Não peço muito. Quero uma cama. Daquelas que não rangem, não tremem, não desconversam no nosso descanso. Quero-a revestida de lençóis frescos, limpos, perfumados na lavagem de sensação de novidade que dão. E uma janela... Uma janela aberta para qualquer coisa que não prédios de mãos e mãos de andares.
Quero igualmente que os meus instrumentos de contacto se silenciem na sua mudez ocasional, que não toquem nem dêem sinal nas próximas horas com gritos das listas de trabalho em espera. E, se possível, quero ganhar um euro por cada trabalho que vou fazendo... Algo me diz que, no final, seriam os euros suficientes para pagar a cama que tanto anseio...

For Colby Curtin... e todos os miúdos

Thursday, June 18, 2009

He no longer is... Girls, he no longer is.

O fresco que aí vem...

Uma pauta que não fica em branco...


Nem mesmo depois do adeus, a música deixa de tocar e a memória do Maestro José Calvário se silencia. Perde-se o futuro do génio o que se ganhou no passado não tão distante assim.


Maestro José Calvário

1951 - 2009

Wednesday, June 17, 2009

Hoje está um quente dia de sol...


Mas poderia muito bem estar assim...

Monday, June 15, 2009

Parábola

Olhar-te hoje é parar o tempo naquele segundo. É esperar que os teus dedos toquem para que, tocada, a realidade se grite real. Olhar-te hoje é perguntar como tudo isto aconteceu sem, na verdade, sentir necessidade de o saber. Olhar-te hoje é perguntar secretamente dentro de mim mil e uma vezes sobre o amanhã com receio de que não chegue na nossa sintonia. Olhar-te hoje é perder-me nesse olhar sem saber onde te encontro, sem saber o que dizer nem como dizê-lo. Olhar-te hoje é olhar-te olhando-me no reflexo dos teus olhos e (re)descobrir-me.

Sunday, June 14, 2009

O fim de semana de Santo António...

...foi dado por encerrado. As pernas não aguentam mais e demitiram-se do cargo por algum tempo.

Existem apenas duas maneiras de um homem amar verdadeiramente uma mulher: é quando se torna o melhor amigo dela e depois se apaixona; ou quando se apaixona e depois aprende a ser o seu melhor amigo...



(Eu sei que é piroso... mas hoje apeteceu)

Wednesday, June 10, 2009

Wherever, whenever... the case

"Some cause happiness wherever they go; others whenever they go."
- Oscar Wilde -

Feriado não ;o)

A Rosa diz que ao levantar é para levantar logo. Ai, mas hoje custou tanto...

Friday, June 05, 2009

Thursday, June 04, 2009

Medidas de trabalho

Ele - O trabalho mede-se em quê? Lembras-te?
Ela - (rindo-se amistosa) Em cansaço?

São essas mãos nas minhas

Acordo mirada pelas olheiras de mim mesma quando me cruzo com o espelho no caminho para a casa de banho. Deito os olhos ao telefone em busca de marcas de interesse de alguém. [A vida por vezes volta-se tão depressa e em outras repousa tão sossegada...] A lista está a zeros. Também assim parece o meu depósito de energia. Por vezes parece que não recarrego durante a noite. Lanço o telefone móvel para dentro da mala, a carteira e um ou outro cartão que acredito ter de usar hoje. Guardo a garrafa de água que responderá à minha sede. A esta hora já sei que os cartões não se usam mais - que o melhor é ficarem na carteira para uma qualquer surpresa inesperada - e que uma garrafa apenas nestes dias só me torna sedenta de mais. Entre uma e outra mordida do pequeno-almoço obrigo-me à tortura de mais um grande-tremoço de uma marca qualquer genérica. Fecho os olhos e imagino-me a comer smarties sonhando não ter náuseas em manifestação já nos próximos cinco metros de corredor. Falo com um amigo que meticuloso me liga e respondo às sms de uma amiga, entre um rol de outras de trabalho. Arrependo-me da minha ausência na reunião que não me senti capacitada de enfrentar, mesmo se consciente das razões que o ditaram. [A minha cabeça parece andar a mil à hora e os meus pés a meros dez... Tenho suspeitas nas batidas do coração.] No meio do rebuliço lembro-me do prato do tio Z que se quebrou nas andanças do metro, do olhar entristecido como se esquecido por trás do bigode, das palavras que queria ter dito mas que não se faziam ouvir nos meus lábios. Lembro-me que mais-um-pouco-de-me-lembrar-de-outras-coisas e me atraso. Não quero isso. Atiro então a bolsa das canetas de várias cores para a mala. Sinto-me certa que pintarei com elas o meu dia. E desço a Avenida sabendo subi-la em algumas horas, crente de que a cada passo dado mais perto estou do meu destino. Agora, enquanto escrevo - já horas passadas envolta em papéis e maquinetas e pessoas menos ou mais sedentas de conhecimento e informação -, olho para os pés. Aprecio os sneakers novos. Vejo as suas cores. E pergunto-me se não estaria meio louca [ou drogada pelo comprimido] para os ter calçado na rapidez das notas de banco que deslizaram da carteira para o pagamento. E olho também para as mãos. Vazias. Mas certas de abraçarem daqui a pouco as mãos que me seguram calorosas em trocas de mimo medicinais...
Lembro-me então que nas descidas e subidas da Avenida não são as canetas de cor que me pintam a vida; são essas mãos que a seguram.

Baby you can come to me...

Apresento-vos Lauren Lucas.